segunda-feira, 2 de agosto de 2010

IMAGENS E INFLUÊNCIAS PORTUGUESAS EM MANUEL BANDEIRA , artigo da professora Eleandra publicado no Caderno UniABC de Letras, em 2002

Palavras chave: Manuel Bandeira; poesia; Portugal; Brasil; influências; identidade.

Resumo: Este artigo trata sobre as influências culturais portuguesas presentes na poesia de Manuel Bandeira, poeta singular, que não se deixa contaminar pelo ufanismo exacerbado de seus contemporâneos modernistas. O objetivo é lançar um olhar crítico sobre algumas de suas poesias em que está muito clara a presença de Portugal e de seus poetas, permitindo, pela breve análise dos textos selecionados, entrever a busca do Modernista pela preservação da união entre a cultura lusa e a brasileira.


Introdução

Manuel Bandeira e o Modernismo Brasileiro:

Manuel Bandeira, embora apoiasse as novidades e os ideais modernistas, procurou manter-se afastado dos excessos e radicalidades típicas e presentes na maioria dos modernistas desta primeira fase. Sua postura heterodoxa, por assim dizer, resulta de um olhar mais amadurecido do que o dos demais contemporâneos. O combate ao passado, baseado nos movimentos da vanguarda européia, e às influências estrangeiras, principalmente no que se refere a Portugal, pode ser entendido como a principal bandeira ideológica modernista, mas que será utilizada por Manuel Bandeira com menos ufanismo e maior discernimento.
No desenvolvimento deste trabalho, pretendemos demonstrar imagens portuguesas em algumas poesias, através das quais Manuel Bandeira, despojado de preconceitos, expressa respeito e afetividade por Portugal. Ao assumir as influências lusitanas, não trai o ideal de uma cultura autenticamente brasileira, talvez, por entender que elas devem ser tomadas, juntamente com as indígenas e africanas, como fonte para construção de nossa identidade.
O poeta em questão, ao se posicionar de maneira mais flexível e à margem do movimento, acaba por não se contradizer como acontece com a maioria dos modernistas de 22, Massaud Moisés diz o seguinte sobre eles: “Nem sempre conscientes das motivações profundas, modernistas e modernos, aqueles, surgidos com a Semana de Arte Moderna e esses, fora dela ou contra ela, laboravam sobre paradoxos. Se revolucionariamente modernos pelo flanco estético, e até ideológico às vezes, mostravam-se não modernos por outro. Daí que o exame dos autores de 1922 em diante os mostra hesitantes entre o vanguardismo e a reiteração de fórmulas consideradas peremptas. Modernistas e tradicionalistas a um só tempo, recusavam o velho em prol do novo, mas retomavam as soluções ultrapassadas por não perceber que as expulsavam pela porta principal e que elas retornavam pelos fundos. (...) Afinal, quando pretendem recuperar nossa brasilidade e com ela a imagem verídica do nosso indígena e do nosso negro, preconizavam, posto que sob nova óptica, a volta ao passado.” e sobre Manuel Bandeira que “modernista por adoção”, não foi o “grande poeta do movimento modernista, mas certamente uma das vozes mais sonoras da poesia moderna brasileira.”

Análise

Imagens de Portugal nas poesias “Portugal, meu avozinho” e “Craveiro, dá-me uma rosa”


PORTUGAL, MEU AVOZINHO

Como foi que temperaste,
Portugal, meu avozinho,
Esse gosto misturado
De saudade e de carinho?

Esse gosto misturado
De pele branca e trigueira,
-Gosto de África e de Europa,
Que é o da gente brasileira?

Gosto de samba e de fado,
Portugal, meu avozinho.
Ai Portugal que ensinaste
Ao meu Brasil o teu carinho!

Tu de um lado, e do outro lado
Nós...No meio o mar profun-
do...
Mas, por mais fundo que seja,
Somos os dois um só mundo.

Grande mundo de ternura,
Feito de três continentes...
Ai, mundo de Portugal,
Gente mãe de tantas gentes!

Ai, Portugal de Camões,
Do bom trigo e do bom vinho,
Que nos deste, ai avozinho,
Este gosto misturado,
Que é saudade e que é carinho!

“Portugal, meu avozinho” consta em seu último livro Mafuá do malungo, composto por jogos onomásticos, dedicatórias rimadas, liras e sátiras políticas de circunstâncias, e que faz parte de uma fase mais madura do poeta. Nesta obra, o poeta não se priva de utilizar formas combatidas na poesia modernista de 22, como a redondilha maior, tão tradicional da literatura portuguesa, da qual se valeu para compor a poesia em questão.
O poema realça imagens culturais e sentimentos característicos de Portugal. A começar pelo título, temos “avozinho” - repetindo-se durante todo o poema-, palavra que estabelece o grau de parentesco entre Portugal e Brasil, e o diminutivo, além de expressar afetividade e “carinho”, é maneira de falar peculiar aos portugueses. Homenageia Portugal e ressalta o elo que há entre este e o Brasil, que herda um “gosto misturado/ De saudade e de carinho”, isto é, o caráter saudosista e sentimentalista do povo e da literatura portuguesa. Herdeiros somos, também, da mistura de raças “De pele branca e trigueira” e de culturas “Gosto de samba e de fado”. Traçando os paralelos entre as duas culturas, proclama a união entre elas que, apesar de aparentemente separadas pelo “mar profundo”, ou ainda, pelas diferenças naturais existentes entre dois continentes tão distintos, constituem “um só mundo”.


CRAVEIRO, DÁ-ME UMA ROSA


Craveiro, dá-me uma rosa!
Mas não qualquer, General:
Que eu quero, Craveiro, a rosa
Mais linda de Portugal!

Não me dês rosa de sal.
Não me dês rosa de azar.
Não me dês, Craveiro, rosa
Dos jardins de Salazar!

A Portugal mando um cravo.
Mas não qualquer, General:
Mando o cravo mais bonito
Da minha terra natal!


Não craveiro de Juscelino,
Nem de nenhum general!
Não cravo (se há lá cravos!)
Da futura capital.

Mando o puro cravo branco
Da pátria não oficial:
Cravo de amor, - sem política
Só de amor, meu General.


Este é outro poema presente no Mafuá do malungo e em que Manuel Bandeira dirigi-se ao General Craveiro Lopes, quando este visitou o Brasil, referindo-se à falta de liberdade que imperava em Portugal . Tal qual “Portugal, meu avozinho” o poema acima é desenvolvido em redondilhas maiores e dividido em quartetos. Além das coincidências formais, em “Craveiro, dá-me uma rosa”, o poeta sugere um vínculo entre os dois países, através da troca cultural, “a rosa” pelo “cravo”, que por serem caracterizados pela beleza, podem simbolizar as artes. Enfim, um elo de amizade e cultura entre dois países irmãos que só pode estabelecer-se pelas vias culturais e jamais pela política obscurantista de então, que, pela sua miopia, só visam ao progresso alicerçado em ideais estéreis, chegando, como se pode constatar hoje, a lugar nenhum.

Poesias dedicadas aos Poetas Portugueses e suas Influências

Agora através de algumas homenagens a poetas portugueses, continuamos a observar o respeito de Manuel Bandeira pela literatura portuguesa e a influência desta no poeta. Aqui vale citar uma passagem de Jorge de Sena em que se refere ao “não-anti-portuguesismo” do poeta, ou seja, uma não preocupação em demonstrar suas simpatias portuguesas, ao contrário do que aconteceu com Cecília Meireles, Ribeiro Couto e Murilo Mendes, que ponderavam sobre os riscos de serem tachados por suas “excessivas e impróprias simpatias portuguesas”: “Nem pela cabeça me passou ou passa que Bandeira tivesse ponderado esses riscos, acima dos quais sua unânime glória já pairava; mas não é de se excluir que, nos seus desejos de paz e respeito, algo andasse no subconsciente de um poeta que nunca tirou dos seus poemas completos as homenagens esplêndidas a poetas portugueses (...).”


IMPROVISO


Glória aos poetas de Portugal.
Glória a D. Dinis. Glória a Gil
Vicente. Glória a Camões. Glória
a Bocage, a Garret, a João
de Deus (mas todos são de Deus,
e há um santo; Antero de Quental).
Glória a Junqueiro. Glória ao sempre
Verde Cesário. Glória a Antônio
Nobre. Glória a Eugênio de Castro.
A Pessoa e seus heterônimos.
A Camilo Pessanha. Glória
a tantos mais, a todos mais.
- Glória a Teixeira de Pascoais.

Tomamos como ponto de partida o poema “Improviso”, também do livro Mafuá do malungo.
O poema composto em octossílabos, -empregados na poesia cortesã da Idade Média e calcada em moldes provençais, “que até meados do século findo, e ainda depois, os poetas de Portugal e do Brasil geralmente não o consideraram digno de ser contemplado em suas composições.”- , cujo título “Improviso” remete ao gênero largamente praticado na Idade Média sob a forma de epigramas, madrigais e quadrinhas musicadas. Manuel Bandeira para saudar os poetas portugueses, utilizou-se de uma estrutura clássica com o mesmo despojamento com que se utilizava dos versos livres, o que se verifica nos dois poemas citados e como se verificará nos três próximos poemas.
Em seu “Improviso”, o poeta faz referência a alguns dos principais nomes da Literatura Portuguesa de todos os tempos. Seguindo a ordem cronológica, glorifica e coloca em um plano divino os poetas reconhecidos como ícones, dos quais não só literatos portugueses, como também os brasileiros, receberam e recebem influências.

A CAMÕES


Quando n’alma pesar de tua raça
A névoa da apagada e vil tristeza
Busque ela sempre a glória que não passa,
Em teu poema de heroísmo e de Beleza.

Gênio purificado na desgraça,
Tu resumiste em ti toda a grandeza:
Poeta e soldado... Em ti brilhou sem jaça
O amor da grande pátria portuguesa.

E enquanto o fero canto ecoar na mente
Da estirpe que em perigos sublimados
Plantou a cruz em cada continente

Não morrerá sem poetas nem soldados
A língua em que cantaste rudemente
As armas e os barões assinalados.


O soneto “A Camões” está presente no primeiro livro de Manuel Bandeira, A cinza das horas. Para esta homenagem a Camões, o autor utiliza-se da intertextualidade , tão em voga na poesia moderna e muito freqüente em Manuel Bandeira, e dela vai se servir para reescrever outras tantas formas clássicas, atitude que podemos entender como mais uma maneira do poeta de cultivar e preservar a tradição. Neste poema, o poeta vale-se da forma mais cultivada por Camões, o soneto, e do primeiro canto de Os Lusíadas, enfim, mescla a lírica e a épica para exaltar a importância da poesia camoniana para Portugal. Manuel Bandeira parece entender que muito maior motivo de orgulho da “raça” portuguesa não são suas viagens ultramarinas, exaltadas por Camões e sim a obra de que ele se serviu para cantá-las, afinal, as glórias conquistadas através das navegações, no decorrer da história de Portugal, foram sendo embotadas por uma sucessão de desastres, causadores da “vil tristeza” e do melancólico saudosismo, presentes até hoje na “grande pátria portuguesa”, e que podem ser amenizados, como de fato o são, pela obra do universal e imortal Camões.
A poesia de que tratamos não é a única em que Manuel Bandeira faz referência a Camões, em Mafuá do malungo aparecem três outras referências ao poeta: nas poesias já citadas “Portugal, meu avozinho” e “Improviso”; e em “Ad Instar Delphini”, invocando o poeta: “Camões, valei-me! Adamastor, Magriço”. É importante acrescentar que Camões, ao contrário do que se podia esperar, foi homenageado pela maioria dos poetas modernistas brasileiros, acerca da presença de Camões no Modernismo brasileiro, Gilberto M. Teles diz o seguinte: “Tinha-se a impressão de que o Modernismo ia também combater Camões, que trazia para a época dupla conotação de passado: o da Literatura e o do colonialismo português. Mas a surpresa é que, com exceção apenas do atualíssimo João Cabral de Melo Neto (...), todos os poetas modernistas pagaram seu tributo à obras de Camões, transformando-a, lírica e épica, em temas de poesia e através de alusões, paráfrases, parábolas, através de todas as formas de referência, procuraram homenagear Camões (...).” e explica tal ocorrência pelo fato de que entendiam “que Camões estava acima dos nacionalismos e das ideologias de esquerda ou de direita. (...) Camões é sentido como gênio, autor universal, e podia, portanto ser festejado sem isso implicar “colonialismo literário” (...).”

A ANTÔNIO NOBRE


Tu que penaste tanto e em cujo canto
Há a ingenuidade santa do menino;
Que amaste os choupos, o dobrar do sino,
E cujo pranto faz correr o pranto:

Com que magoado olhar, magoado espanto
Revejo em teu destino o meu destino!
Essa dor de tossir bebendo o ar fino,
A esmorecer e desejando tanto...


Mas tu dormiste em paz como as crianças.
Sorriu a Glória às tuas esperanças
E beijou-te na boca... O lindo som!

Quem me dará o beijo que cobiço?
Foste conde aos vinte anos... Eu, nem isso...
Eu, não terei a Glória... nem fui bom.

Petrópolis, 3..2. 1916

“A Antônio Nobre” é outro soneto do livro A cinza das horas, em que também podemos observar a intertextualidade. Há uma referência clara de Manuel Bandeira ao segundo terceto do soneto formado de decassílabos, sem título, presente no capítulo “Sonetos - 3”, da única obra de Antônio Nobre, Só; a estrofe é a seguinte: “O meu Condado, o meu condado, sim!/ Porque eu já fui um poderoso Conde,/ Naquela idade em que se é conde assim...” . Massaud Moisés faz as seguintes observações acerca de “A Antonio Nobre”: “de silhueta Parnasiano Simbolista, e fruto da coincidência entre a moléstia de Manuel Bandeira e do poeta português, traduz uma predileção estética da juventude, a poesia de Manuel Bandeira constitui uma espécie de diário íntimo, registro lírico dum dia-a-dia em que a arte era o prato obrigatório.”
Aqui, mais uma vez, podemos constatar a influência de um poeta lusitano, Antonio Nobre é uma constante na obra de Manuel Bandeira, verificáveis em seu coloquialismo e penumbrismo . Em “A Antonio Nobre”, Manuel Bandeira expressa sua homenagem ao poeta que o emociona “E cujo pranto faz correr o pranto”, e com quem se identifica “Revejo em teu destino o meu destino!”; porém a “Glória” de ter morrido ainda jovem não “sorriu” a Manuel Bandeira, que lamenta, com sua habitual modéstia, não ter tido a mesma sorte, nem o mesmo talento: “Eu, não terei a Glória.nem fui bom.”


JAIME CORTESÃO


Honra ao que, bom português,
Baniram do seu torrão:
Ninguém mais que ele cortês,
Ninguém menos cortesão.


Para finalizar a presente exposição sobre as homengens de Manuel Bandeira a poetas portugueses, temos uma quadrinha em redondilhas maiores que o poeta dedica a Jaime Cortesão, presente em Mafuá do malungo.
Embora poeta e dramaturgo, Jaime Cortesão vai se destacar pelas suas obras historiográficas, que começa a escrever em 1922, após ter se afastado do movimento da Renascença Portuguesa, de acordo com Antonio José Saraiva: “Desde 1922, por estímulo das comemorações da independência brasileira, a sua principal actividade literária inflecte-se para a historiografia. (...) Exilado com pequenas intermitências desde 1927 a 1957, realiza no estrangeiro, e sobretudo no Brasil desde 1940, uma série de trabalhos, quer de investigação erudita, quer de síntese, que contribuem para uma importante revisão da teoria geral da História portuguesa.
Por hora, nos importa sobretudo o que este autor contribuiu para o nosso conhecimento sobre a história da cultura brasileira que tem como marco inicial a Carta de Pero Vaz de Caminha, é de Jaime Cortesão o melhor estudo sobre ela, sua edição data de 1943, três anos depois de ter sido obrigado a se exilar no Brasil, dentre os seus objetivos, deve ser salientado o de estreitar os laços entre Portugal e Brasil , objetivo compartilhado por Manuel Bandeira, que jamais se privou de valorizar a cultura portuguesa, pelo que possui de realmente grande e por ser raiz da cultura brasileira. Considerando tais dados sobre Jaime Cortesão, é possível entender a homenagem que Manuel Bandeira confere ao “bom português”, referindo-se ao fato de ele ter sido exilado - “banido” - de sua pátria.

Conclusão

Esperamos com este trabalho ter demonstrado a presença de imagens de Portugal e suas influências na poesia de Manuel Bandeira, o qual soube aproveitá-las muito bem e sem preconceitos. Os poemas apresentados são somente alguns dentre os muitos em que se pode verificar a presença da literatura portuguesa na obra do poeta, porém pareceram-nos suficientes para comprovar o que se pretendia, as cinco poesias estudadas dão mostras de sua visão sobre Portugal e a necessidade de preservar suas imagens, para construir ou definir a cultura brasileira. Manuel Bandeira “nada contra a corrente” do Movimento Modernista brasileiro, ao mesmo tempo em que procura cultivar determinadas posturas modernistas. Seu caráter libertário ou anárquico não permite que ele se deixe aprisionar pelos ditames do Modernismo, dentre eles o da negação à cultura lusitana, a qual, como já foi dito, o poeta entende ser fonte de sua própria cultura.


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