segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Manifestações sócio-culturais e religiosas na prosa portuguesa de XIV a XVI, artigo da Professora Eleandra, publicado na revista UniABC-Humanas2005

As manifestações sócio-culturais e religiosas medievais anunciadas na prosa doutrinária portuguesa dos séculos XIV a XVI



Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar que as manifestações políticas, religiosas e culturais dos séculos XII e XIII, no Ocidente - com base no livro Mudanças e Rumos: o Ocidente Medieval - anunciaram muitas idéias e valores morais e religiosos presentes em obras doutrinárias datadas entre os séculos XIV e XVI, em Portugal, são elas: Livro da Montaria, Leal Conselheiro, Livro da ensinança de bem cavalgar toda sela, Horto do Esposo, Livro da Virtuosa Benfeitoria, Crônica de D. João I, Narrativas dos livros de linhagens, Boosco Deleitoso e Flos Santorum.


Palavras-chave

Idade Média, Portugal, Ocidente, Religião


Os problemas comuns entre as nações em formação no Ocidente

São vários os pontos comuns que dizem respeito à formação das nações do Ocidente Medieval tratadas em Mudanças e Rumos: o Ocidente Medieval, tais nações ascenderam, tendo de enfrentar obstáculos similares, porém de maneiras diferentes, pois abarcavam características peculiares.

A questão do crescimento demográfico verificou-se entre os séculos XI e XIII, na Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal, em todos estes países os motivos foram a melhoria climática, causadora de melhores condições para agricultura e, conseqüentemente, melhores condições de vida; a ausência de epidemias e a diminuição de invasões estrangeiras. A preocupação com a delimitação e expansão das fronteiras, também será uma constante em todo o Ocidente. Uma vez constituídas as nações, observam-se preocupações em relação ao poder, travando constantes desavenças entre a nobreza laica e a Igreja. Este período será marcado pelo surgimento e ascensão de uma nova camada social, a burguesia, que se subdividia em banqueiros, artesãos e comerciantes, e passa a ser uma preocupação para a aristocracia, que sente seu poder ameaçado, e ao clero, que terá de modernizar suas pregações, pois o estilo tradicional já não é tão eficaz, no que diz respeito à doutrinação de fiéis; voltados a esta questão, ascendem os cluniacenses e os cistercienses, e, posteriormente, os franciscanos e os dominicanos.

Em relação às questões culturais, os países citados sentiram a necessidade de um novo sistema de ensino, momento em que nascem as primeiras universidades, disseminando a filosofia clássica e o direito romano, além da teologia. Entre os séculos XII e XIII, na arquitetura, há o predomínio do estilo românico, o qual será, aos poucos, substituído pelo gótico. A língua de cada nação vai se formando gradativamente, inicialmente mantém as influências de nações vizinhas e dos antigos invasores, aos poucos vai assumindo uma identidade; o que se pode comprovar, através da produção literária de cada país, suas maiores expressões são as canções de gesta, os épicos, influenciados pelas cruzadas, etc.

Em todo o Ocidente medieval, houve oscilações neste período de formação das nações, momentos de maior ou menor estabilidade política, nem sempre as relações entre a monarquia e o clero eram amistosas, em cada país, pode-se verificar um rei mais habilidoso para tratar das questões de questões políticas e sociais, promovendo vários avanços e conquistas relativas ao poder, e um outro que colocasse tudo a perder, foram comuns os casos de excomunhão de reis. Em Portugal, a luta pelo poder travada entre o rei e a Igreja, resultaram em várias excomunhões, foram vitimados pela excomunhão: Sancho I, Afonso II, Sancho II - além de excomungado, deposto do trono - e por último Afonso III; será D. Dinis quem vai assinar um acordo de paz com a Igreja. É a partir de D. Afonso III, que Portugal está mais preparado para pensar em sua identidade “embora sob o peso de fragmentação resultante das sangrentas guerras civis, que puseram clero e nobreza - agudos problemas que vinham desde Afonso Henriques - em permanente confronto com a realeza.” . D. Dinis, seu sucessor, é responsável pelo plantio de sementes de modernidade, “o novo rei cresceu numa corte culta, onde se cultivava com fervor a poesia d’oc, considerada responsável pela sobrevivência do lirismo galego-português, em evidente declínio após seu reinado. De sua intensa política cultural permaneceram como medidas mais destacáveis a fundação da Universidade em 1290 e a determinação do uso exclusivo da língua portuguesa em documentos judiciais, anunciadoras de que também para Portugal se abriam outros horizontes.” Porém, logo após seu reinado ( 1279 - 1325 ), Portugal, assim como toda a Europa, vive um momento de crise, agravada pela peste negra, em que aumentam os problemas sociais, neste momento, a aristocracia entra em decadência, por outro lado, a burguesia está em processo de ascensão; a submissão do trabalhador e salários baixos geram revoltas; todos estes fatores e a baixa expectativa de vida, provocada pelas epidemias, vão provocar um clamor por justiça e paz, é um momento em que a doutrinação cristã se faz necessária, verifica-se, por esse período, a enorme aceitação das ordens mendicantes com a popularização de suas pregações, diferentemente das ordens de cluny, de cister e beneditina.

É em meio a esta necessidade de cristianização, que se dá a ordenação de D. João I, em 1385, rei nomeado pela “vontade de Deus” , com ele se inicia a Dinastia de Avis, a qual é marcada por profunda moralidade cristã. Este é um momento peculiar de Portugal, enquanto os outros países vivem o período da Reforma, os portugueses, sentimentais, não a admitem, possivelmente, por conseqüência da forte beatificação.


A prosa doutrinária em Portugal: a serviço do poder e do status quo


Na literatura, o lirismo galego - português entra em decadência, inaugura-se uma época de prosa, os romances de cavalaria e a prosa doutrinária. Segundo Rodrigues Lapa: “Esta mistura singular e picante de idealismo e positivismo caracteriza todo o século XIV e contribuiu certamente para a idéia dos descobrimentos”. A segunda prosa acabou prevalecendo, “porque o sentimento das realidades levou também de vencida, aquilo que D. Duarte chamou, com admirável propriedade, fantasia sem proveito.” Os homens que estavam agora na galeria eram da antiga burguesia militar, a quem o Mestre de Avis dera foro de fidalguias, gente ávida e pouco propensa aos caprichos da fantasia - à maneira inglesa -. D. João I estava integrado na nova ordem, e, como todo aderente duma nova religião, exagerava por vezes os seus mandamentos. A literatura agora tinha um fim prático: tratava-se de formar homens rijos de corpo e alma para a defesa e expansão da terra. Para isso nada melhor que os desportos”.


Assim, provavelmente entre 1415 e 1433 , é escrito, por D. João I, o Livro da Montaria, cujo objetivo prático era educar a nobreza, transmitindo noções de limites e controle dos sentidos, além de divulgar a prática do desporto. Esta concepção de equilíbrio entre físico e espírito, embora adaptada para os valores da época, é herança milenar da tradição oriental; muito da tradição oriental, aliás, será descoberto por meio das constantes incursões dos italianos ao Oriente. Antes do Livro da Montaria, houve outros tratados sobre desportos, um dos mais famosos: o Livro da Falcoaria, do monarca italiano Frederico II, no século XIII, que certamente influenciou D. João.

Com os mesmos propósitos do Livro da Montaria, o Livro da Ensinança e do Bem Cavalgar Toda Cela, de D. Duarte, tem outro tom, é ainda mais erudito e racional. Tendo como base suas próprias experiências, ensina aos súditos suas teorias sobre o a formação do bom cavaleiro, porém inclui temas sobre a vontade e a educação, fazendo-o transcender seu caráter pragmático e moralista. D. Duarte, neste livro, emprega, além da filosofia de Santo Agostinho, refletida no que se refere à condenação dos sentidos; as idéias do racionalismo cristão de São Tomás de Aquino, compreende necessário submeter assuntos religiosos à razão. No livro Leal Conselheiro, também de D. Duarte, observamos os mesmos objetivos moralizadores e as mesmas recorrências filosóficas, este livro não trata de nenhum desporto especificamente, mas fala sobre suas experiências pessoais e sentimentos, mostra como se pode vencer as fragilidades, submetendo os sentidos à religiosidade e à razão.

Estas obras refletem, além da necessidade de doutrinação ou educação da nobreza, a tentativa de resgatar o monarca como herói, ideal que vai sendo abalado no decorrer dos séculos XII e XIII, com os monarcas que sucederam o primeiro rei de Portugal, figura lendária e heróica, presente no imaginário português.

Encerrando o ciclo das obras de autoria dos integrantes da Dinastia de Avis, citaremos o Livro da Virtuosa Benfeitoria, do Infante D. Pedro, que passou grande parte de sua vida viajando pela Europa e colhendo informações sobre as relações políticas dos países por que passava, as quais somava com sua “cultura sistemática de filosofia e moral”. Estas observações permitiram-lhe verificar as falhas de Portugal, adotando idéias, que julgava as mais apropriadas, para solucioná-las, seus ideais administrativos eram reformadores. Entre as várias colaborações endereçadas ao irmão D. Duarte, está o Livro da Virtuosa Benfeitoria, inspirado na obra de Sêneca, De Beneficcis - a retomada dos valores clássicos é uma constante a partir do século XI, na Europa Ocidental - é um ensaio de filosofia política, que objetivava reformar as relações entre as camadas sociais, cuja hierarquização deveria ser revista em Portugal, retomando, inclusive, os ideais do feudalismo. Os objetivos eram os de afirmação do poder monárquico, calcados em conceitos morais e religiosos.

Em se tratando da Dinastia de Avis, parece-nos conveniente lembrar Fernão Lopes, incumbido por D. Duarte de escrever a história dos reis antigos de Portugal, do que resultará a Crônica de D. João I. D. Duarte, consciente das estruturas frágeis em que se encontrava a nação e de sua responsabilidade em mantê-las sob controle, vê como necessária a documentação histórica das conquistas de Portugal e a legitimação da Dinastia de Avis. Fernão Lopes, como historiador, segundo Antonio José Saraiva: “se encontra numa atitude crítica perante a tradição, o seu ponto de vista coincide com o do grupo revolucionário”, porém deve ser considerado sério e metódico, pois procurou transcrever a verdade dos fatos e, na medida do possível, manter a imparcialidade. “Há, todavia, vários níveis da parcialidade de Fernão Lopes. Em primeiro lugar, as Crônicas de D. Pedro, D. Fernando e D. JoãoI apresentam-se claramente como uma justificação e legitimação da nova dinastia e do pessoal dirigente que saiu da insurreição de 1383.”.

Os livros de linhagem, surgidos nos séculos XIII e XIV, têm interesses historiográficos, embora não fixem datas e reproduzam conteúdos lendários e, muitas vezes, anedóticos, pois documentam a genealogia dos fidalgos. Conforme Antonio José Saraiva, o interesse historiográfico existe “porque a primeira obra que se escreveu em Portugal, a Crônica Geral de Espanha de 1344, é concebida, quanto ao seu núcleo, como séries genealógicas das principais famílias portuguesas.”. Sua importância histórica vai além do que se refere aos interesses da própria aristocracia - que eram relativos a heranças, cargos ou posições sociais, transmitidos hereditariamente-, pois com base nestas genealogias é possível delinear um histórico sobre os primeiros habitantes de Portugal, de onde vieram e, assim, concluir que tipo de influência exerceram na constituição da nação.

Para falarmos do Horto do Esposo, obra de cunho ascético e moral, teremos de voltar à questão religiosa do século XII e XIII, em Portugal e em outros países do Ocidente, momento em que a Igreja depara-se com a necessidade de reformar-se, para atingir todas as camadas sociais, passa, então, a difundir seus antigos dogmas de maneira acessível. O Horto do Esposo, escrito no final do século XIV, por autor anônimo, assume estes novos ideais, muitas vezes, perseguidos ao longo da Idade Média, pelos seguimentos mais ortodoxos da Igreja - não parece ser casual o fato de o autor não se identificar. O autor reúne contos tradicionais, narrando-os de maneira irônica e simples, com o objetivo de torná-los acessíveis, tanto aos nobres, quanto ao povo. Neste compêndio o autor não poupa ninguém, satiriza as mulheres, a falsa sabedoria, a cavalaria e a nobreza, a glória mundana e a própria Igreja.

Outra obra anônima e de caráter profundamente ascético e moral é o Boosco Deleitoso, datada do século XVI e voltada à doutrinação do homem social, nasce em um momento em que os ideais de doutrinação por parte da Igreja parecem terem sido alcançados, enquanto nos outros países da Europa está ocorrendo o advento da Reforma, em Portugal, as coisas parecem transcorrer pacificamente. A obra trata da viagem de um peregrino ao Boosco Deleitoso, os caminhos por que ele tem de passar são repletos de obstáculos, e para ultrapassá-los deve vencer a si mesmo, isto é, suas falhas espirituais, deve livrar seu espírito de tudo que possa ser considerado pecado pelas Santas Escrituras, quando alcança a pureza total de alma, é que chega ao Boosco Deleitoso. O peregrino representa o homem que busca a salvação, e que para alcançá-la deve desprender-se de todas as coisas materiais, pois não será em vida que alcançará a verdadeira felicidade. Depois de momentos tão tumultuados, a sociedade parecia querer paz, o que também é do interesse do clero e da monarquia, o Boosco Deleitoso traduz este sentimento. Este, também, será um cenário propício para a proliferação das hagiografias.

Neste mesmo século, começam a proliferar os compêndios hagiográficos em Portugal, entre eles o mais importante foi o Flos Santorum, tradução portuguesa da obra italiana Legenda Áurea, de Jacopo Varazze. As hagiografias do Flos Santorum foram se modificando no decorrer das reimpressões, o motivo era a preocupação da Igreja em banir elementos pagãos, que freqüentemente permeavam as histórias dos santos, - tudo que pudesse desviar os fiéis da ortodoxia cristã, era banido pela Igreja, que neste momento contava com o reforço da Inquisição, implantada por D. Manuel, com os objetivos de centralização do poder régio e do controle por parte da coroa -. Os objetivos das hagiografias eram divulgar a vida de santos, para que fossem imitadas pelos cristãos- por esta época eram comuns as peregrinações, divulgadas pelas ordens mendicantes. De acordo com Néri de Almeida Souza “No culto dos santos a cristianização encontrou o veículo ideal, pois foi capaz de atrair para o cristianismo um público ligado a valores religiosos tradicionais (...)”. “O século XVI vai constituir-se num marco na história de longa duração da santidade (...), o medo do Mal suplanta o abrigo certo alcançado junto aos santos e o heroísmo simbólico da unidade de grupos restritos cede ao individualismo heróico, institucional ou ideológico adotado pela história nos séculos seguintes.”.

Esperamos ter demonstrado, no decorrer da explanação, que as idéias e os valores presentes nas obras analisadas, datadas dos séculos XV e XVI, foram, efetivamente, herdadas das manifestações políticas, culturais e religiosas dos séculos XI, XII e XIII, manifestações comuns entre os países europeus em formação. As idéias e os valores foram resultantes dos desejos pela independência e pela sua estabilidade. Desde o início de cada nação as lutas pelo poder, entre as camadas mais altas e o clero, eram acirradas, daí resultam os valores expressos em obras como o Livro da Montaria, Leal Conselheiro e o Livro da Virtuosa Benfeitoria. A proliferação de ordens religiosas e de mosteiros na Idade Média Central, com o intuito de sedimentar o poder da Igreja, vão gerar valores presentes em todas as obras estudadas e com maior ênfase no Horto do Esposo, Boosco Deleitoso e o Flos Santorum. Para finalizar, podemos verificar, também, em todos os textos, a presença de idéias clássicas, cuja veiculação é intensificada nos séculos XII e XIII.


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