sábado, 11 de outubro de 2014

Poema de Estênio Machado, sobre Fingi, o sapo fingidor


Não quero engolir sapo. 
Quero comer pipoca de letras saltitantes.
Quero o cheiro das páginas recheadas, de curvas e retas da codificação.
Quero compartilhar da memória da menina. 
Quero tecer com outras histórias. 
Quero fingir que sou menino.

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