Zumbidos
de Liberdade
São muitos os
capitães
Do mato,
São muitos
Nos latifúndios e nas cidades.
Tua lágrima salgada,
tuas veias encarnadas,
Não
te livram de nada.
O mando do teu
corpo negro, amarelo,
te denuncia.
Tua exclusão,
aparência, teu credo e tua ideologia.
Muitos zumbidos de resistência é preciso.
Um Zumbir de
Liberdade.
Sem isso, viver não é preciso.
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