sábado, 8 de novembro de 2014

Zumbidos de Liberdade, de Estênio Machado

Zumbidos de Liberdade

São muitos os capitães
Do mato,
São muitos
Nos latifúndios e nas cidades.
Tua lágrima salgada, tuas veias encarnadas,
Não te livram de nada. 
O mando do teu corpo negro, amarelo,
te denuncia. 
Tua exclusão, aparência, teu credo e tua ideologia. 
Muitos zumbidos de resistência é preciso.
Um Zumbir de Liberdade.
Sem isso, viver não é preciso.