quinta-feira, 29 de julho de 2010

MAIOR PROJETO DE MINERAÇÃO E DESTRUIÇÃO DO MUNDO




Publicado por Silvan, 17 de outubro de 2009


A região de Muriaé será cortada pelo projeto do Mineroduto Minas-Rio, que terá cerca de 525 quilômetros de extensão, saindo da região de Alvorada de Minas, passando por 32 municípios mineiros e ainda pelos municípios do Noroeste e Norte fluminense de Porciúncula, Natividade, Itaperuna e Bom Jesus de Itabapoana, Cardoso Moreira e Campos dos Goytacazes até o porto marítimo de Açu e futuras instalações de beneficiamento, localizados em São João da Barra. O projeto é da empresa Ferrous e LLX Minas-Rio. Na região de Rosário da Limeira, alguns produtores rurais já foram visitados por representantes da empresa que ainda fazem levantamentos e pede autorização para pesquisa. O que se sabe até o momento, é que o minério de ferro será transportado com água via tubulação que ficará subterrânea, cerca de 3 metros de profundidade. Uma faixa de terra de 30 metros de largura será destinada para a manutenção do mineroduto, e só será poderá ser plantado sobre a faixa, plantas de raízes rasas. Foto: Vista de Muriaé e distrito de Vermelho, do alto da Serra de Pirapanema
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MPF pede paralisação de obras do mineroduto Minas-Rio
EDUARDO KATTAH E RAQUEL MASSOTE - Agencia EstadoO Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte informou hoje que ajuizou ação civil pública para suspender a continuidade das obras de instalação do mineroduto do Sistema Minas-Rio, empreendimento da Anglo American, que no ano passado adquiriu, por US$ 5,5 bilhões, o projeto de minério de ferro Minas-Rio da MMX, do empresário Eike Batista.Anunciado como o maior do mundo, com aproximadamente 525 quilômetros de extensão, o mineroduto foi projetado para transportar a produção anual - de até 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro, a partir de 2012 - da mina Sapo-Ferrugem em Conceição do Mato Dentro, na região central de Minas, ao Porto de Açu, no Rio de Janeiro. A Anglo Ferrous Brasil, unidade criada pela Anglo American para a área de minério de ferro, está executando no Sistema Minas-Rio um investimento total de US$ 3,6 bilhões.Na ação, ajuizada na última sexta-feira, o MPF pede que a Justiça Federal conceda liminar determinando a paralisação imediata de qualquer atividade de construção do mineroduto, suspendendo os efeitos da licença prévia da mina Sapo-Ferrugem, das licenças prévia e de instalação do mineroduto e das licenças prévia e de instalação do Porto de Açu. A Procuradoria da República em Minas também solicita no final da ação a nulidade dos procedimentos de licenciamento e das licenças concedidas até o momento, tarefa que alega ser de atribuição exclusiva do Ibama.Para a procuradora Zani Cajueiro Tobias de Souza, a análise sobre os impactos gerados pelo empreendimento foi "indevidamente fragmentada", já que os elementos do projeto (a mina, o mineroduto e o porto) foram licenciados isoladamente pelo órgão federal e por órgãos estaduais. Para o MPF, no entanto, as estruturas não existem de forma independente e são "indissociáveis". "Apesar de ser um empreendimento único, a mina vem sendo objeto de licenciamento pelo Estado de Minas Gerais; o mineroduto foi licenciado pelo Ibama, como se tal duto pudesse funcionar sem o minério que provém da mina, e, finalmente, o Porto de Açu vem sendo licenciado pelo Estado do Rio, por meio do Inea (Instituto Estadual do Ambiente)", diz a ação.No entendimento do MPF, o fracionamento ocorreu para "driblar os diversos entraves ambientais que certamente teriam de ser enfrentados num procedimento de licenciamento único". Segundo a Procuradoria, houve ainda açodamento na concessão das licenças do mineroduto, que será construído em plena Serra do Espinhaço, área de extrema relevância ambiental, declarada reserva da biosfera pela Unesco.O mineroduto, licenciado pelo Ibama, conforme o MPF irá atravessar uma bacia hidrográfica com impactos significativos em cerca de 600 cursos d''água e no mar territorial brasileiro, já que a água que levará o minério será despejada no oceano através do Porto de Açu.Em março do ano passado, um decreto do governo de Minas determinou como área de utilidade pública mais de mil hectares ao longo de 25 municípios do Estado que serão cortados pelo mineroduto. Para a construção do duto, foi necessária a negociação com 1.121 propriedades privadas. Pelo decreto, a Advocacia-Geral do Estado (AGE), em caso de urgência, poderia proceder a desapropriação dos terrenos.Ritos legaisO Ibama informou hoje que considera que cumpriu todos os ritos legais, ouvindo os órgãos estaduais e os gestores das unidades de conservação. O instituto afirmou que está à disposição para esclarecimentos. A Anglo Ferrous Brasil disse que não foi notificada e não tem conhecimento dos termos da ação. O governo mineiro informou que também não foi citado e destacou que licença de instalação do complexo da mina em Conceição do Mato Dentro está suspensa desde o início do mês em razão de uma decisão da Justiça Estadual. A licença prévia foi concedida pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) em dezembro do ano passado. O Inea também informou que não havia sido comunicado oficialmente e por isso não iria comentar a ação.
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Mineroduto vaza em rio e contaminação pode atingir 13 cidades de MG e ES
Duto que leva minério de ferro até o porto em Anchieta (ES) está furadoDo R7, com Rede Record em MinasUm mineroduto da empresa Samarco vazou no rio São Sebastião, na altura da cidade de Espera Feliz, em Minas Gerais, no último domingo (25). Um furo no duto derramou minério de ferro na água, que está com uma coloração vermelha na região do município.De acordo com a assessoria da mineradora, técnicos trabalham no local, nesta terça-feira (27), para resolver o problema. O rio São Sebastião abastece Espera Feliz. A prefeitura da cidade pediu aos moradores que economizem água e não utilizem o rio. Os produtores rurais da região foram instruídos a impedir os animais de beberam água dos rios São Sebastião, São João e Caparaó, que estão contaminados.O mineroduto, que está com as atividades suspensas, transporta o minério de ferro das cidades mineiras de Ouro Preto e Mariana até o porto de Ubú, em Anchieta, no Espírito Santo. O volume do vazamento ainda não foi calculado, mas a Defesa Civil de Minas Gerais e Rio de Janeiro já estão em alerta.A mancha de minério de ferro pode atingir 13 cidades em Minas Gerais e Espírito Santo. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Espera Feliz, vários peixes já foram encontrados mortos no rio São Sebastião.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O mundo anda tão complicado...

Ainda hoje ouvi dizerem: o mundo está cada vez mais violento...onde é que vamos parar?

É realmente difícil entender o contexto no qual se está inserido, é provável que nos sensibilizemos menos com atrocidades acontecidas há séculos do que com aquilo que a mídia nos impõe diariamente, com o que nos bate à porta... Mas será que a quantidade não obedece a uma proporção...

O que você acha? Mas responda antes do século XXII!